Baita carreirão que da' Quase enverga o tronco do araça' Cravejado no costão Arrodeia as areias beira-mar Quebra coco, carrega embarcação Bate a porta em sussurro milenar Pega fogo, borrifa inundação Solta maldição no ar Leva o canto de uma Sabia' Pro outro lado do sertão Traz de volta o lamento do Assum Ergue a saia, resseca o coração Faz garrafa vazia assoviar No despacho pra orixa' nenhum Donde vem, o que e' que vem? Do fim do chão, insular Donde vem, quem e' que vai Se atrever, segurar? Desnorteia o sarambe' E batuca feito o rumpi le' Quando arromba o bambuzal Faz descer a bandeira do pai's Tremular a toalha no varal Vira a mesa da gente que e' feliz Nesta casa do Pai Celestial Donde vem, donde e' que vem O que e' que vai carregar? Donde vem, quem e' que vai Se atrever, segurar?