Eu já cantei nas cabritas, sacudi os guabijús Dancei com changa gasguita, escapei de sururu Desatei tope de fita, tirei caroço de angu Sem nunca perder de vista O velho estilo xirú ♪ O meu canto, eu justifico nanando China bonita Nas bailantas onde fico olhando as flores das chitas Não boto banca de rico, sou mais arteiro que artista Porém, onde eu abro o bico Outro galo abaixa a crista Por isso trago do Jaime As bandeiras e os cavalos Do Apparício, o Rio Grande Neste meu timbre de galo ♪ Eu tenho faixa no cós d'uma bombacha baguala E um lenço cheio de nós da mesma color do pala Os galitos carijós batendo as asas na fala Porém, onde eu solto a voz Até canário se cala ♪ Não gargareja cristal quem tem a garganta roca Mas meu canto regional tem som de madeira tosca Não me encolho pra cardeal, rouxinol é coisa pouca Porque o Rillo e o Braun versejam na minha boca Por isso trago do Jaime As bandeiras e os cavalos Do Apparício, o Rio Grande Neste meu timbre de galo ♪ Por isso trago do Jaime As bandeiras e os cavalos Do Apparício, o Rio Grande Neste meu timbre de galo