Eu conto nos meus dedos Tu conta nas tuas rugas Escondo meus segredos Tu esconde a tua rusga É quem imaginava? Mesmo que não o mesmo? Mesmo que não errada? Mesmo que não modelo? Números primos juntos Quando não são inteiros Vão ficar nos seus mundos Vão se somar ligeiros Choque de identidades com o louvor dos medos Que mandam nos corredores até o final dos tempos Levando a lugares vagos Sem gosto e só apelo Corpo de ator vidrado na porta do banheiro Mente com diretrizes Só e sem documentos Olhos que, sem raízes Deixam de ser sedentos É! Tira a cara desse enredo Não é tarde Não é cedo Não é tarde Não é cedo Não é tarde Não é cedo Não é tarde Não é cedo Não é tarde Não é cedo