Chico da Tina, Minho Trapstar Cabral Moncada Pedro Alexandrino de Carvalho, Rest in Peace 1729-1810 You are now on my neck bro Eu sonhava com neoclássicos em moço E hoje Pedro Alexandrino ao pescoço Fui à leiloeira da Cabral Moncada Entrei a fumar ganza, ninguém disse nada Tudo em silêncio, eu puxei da placa 8.500 ninguém respondeu Alguém deu mais? Não ninguém deu E agora este Pedro Alexandrino é meu Eu faço o que eu quero com ele E se quisesse até podia atirá-lo para o mar Mas não o Fredo pensou que era mais fixe Pegar nele e transformá-lo num colar E agora tenho uma notável pintura Moldura original do século XVIII Eu sei que tu não 'tás contente Eu 'tou a triunfar em todo o lado e isso dói-te Fiz a melhor colheita isso dói-te Talento minha receita isso rói-te Tenho instrução aceita, bro, West Point A morte tocou-me empenou a foice Não tenho miopia, mas a sério, mano juro Eu 'tou a ver turvo A minha antiga sôra olhou-me nos olhos vermelhos Acendi-lhe o turbo E eu já sonhava com ela em moço E agora vê lá bro que fiquei famoso Mandou-me DM marcámos almoço E eu já sabia era pa' escavar fosso Levei-a pa' casa acabámos no roço Escaqueirei tão fundo vi água no poço Eu saltei-lhe pa' cima com as patas no dorso Ela gritava muito eu nem fazia esforço Nossa Senhora Chico do esteio grosso Pedia mais forte em todo alvoroço Acabei o trabalho caralho jeitoso E saí contente, foi um bom serviço Pus as minhas calças recolhi o piço Olhei pó' céu, dei graças por isso Tuga trapstar o meu som é castiço Fica no ouvido, o teu é castigo Se ouvisse as tuas dicas 'tava fodido Há muito que eu separo o joio do trigo Baza do Alto Minho aqui 'tás em perigo Chico da Tina trapper bandido Chico da Tina trapper fodido Chico da Tina incompreendido Chico da Tina, Chico da Tina Chico da Tina, Chico da Tina