Sendo dom enquanto respiro, implodindo onde o mal mora
Um bloco a mais, eis me aqui, reconstruindo aurora
Hoje remando na superfície, certo que o remo
Só tem me ajudado a ir pra mais perto do pleno
Zelar meu tímpano de ovelha (chamado) que pasta
Coração é bússola, estado de graça
Vivo mesmo, mano, não gorando capacho
Daqui eu conto estrelas olhando pra baixo
E tendo comigo que essas palavras são pães
Pra consciência, e vibrar na mais sutil emoção-mãe
(Amor) em comunga com ela entro
Resposta: certeza da Vida janela adentro
(Verdade) eis o caminho pra ela, vai caminhando
Desejar sincero, toma tua cama e anda
Agora crê, próximo! Quem quis ver luto?
Nem quis ser bruto, mas não adianta só ser árvore, tem que ter fruto, mano!
(Alt Niss e Drik Barbosa)
Luz, eterno, grande, livre
Ponha tua mão no céu e sinta você ser o que é: Luz.
Luz e cada vez menos sombra, os olhos doem após do rasgo véu
Que cegava. Levita
Ao olhar pra dentro, pra cima, rumo pra paz
Mas quem te limita é a mente finita
Escravo nessa densidade, olha a "colheita" que faço
Ao ir "profundo" confirmo: o Espírito tem pulmão de aço
E traz um deitar mais leve que rede
Frente a quem fez pensar que compensa fechar com essa greve de sede
Logo essa num tá certa
Se não convida a servir e beber da Fonte que nunca seca
(E assim) enxergando preço em aves, valor em cobras
(Não) mas o reto mostra o amor em obras
Uno, Universal: Perfeito. Mundo? Defeito
Novo templo? É o topo do céu no fundo do peito
Sente! Que por pepita o breu beija a cruz
Mas não a suporta, Pai, permita que eu seja luz.
Resgatado que benção é semente
Em terra boa, arrebatado ó, dimensão excelente
E o que é sentir paz?
Ultrapassando o teto, mas não faz sentido sem Ti, Pai
E assim eu honro a vida, frente a urgência não caibo aqui: subo
Era brecha pro céu na chuva de pedras
Caminho estreito, alinho o eixo e deixo ser o fim da queda, luz é o convite.