Um tiro disparado à sorte não vai atingir O alvo que foge à morte sentada a sorrir E a mim não me pegam que eu faço a porta surgir Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir Um tiro disparado à sorte não vai atingir O alvo que foge à morte sentada a sorrir E a mim não me pegam que eu faço a porta surgir Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir E não se apercebem que só perdem Não vês alguém forte E que a vida lhe neguem Porque temem que ele pegue em (shots!) Bem-vindo a um ciclo dito venenoso Aqui tu não encontras pingo doce Menino sacode a nota do bolso (ka-ching) Na minha calça larga não vês osso A mim podem dizer que é perigoso Pergunta quem te parte o palco em doze Se eu tivesse uma conversa com quem rezas, dava graça Deus soubesse o que tu és, fumava maçã podre Quem se calça uma metade já andou Quem se cansa porque muito já esperou Corro atrás duma sentença, mas a única diferença É que eu sei que essa cabeça só trabalha com o meu dom Só trabalha com o meu som, atrapalhas o meu mojo Batalhas não são guerras e tu ganhas tanta fé Que te ajoelha por milagres que ninguém testemunhou Um tiro disparado à sorte não vai atingir O alvo que foge à morte sentada a sorrir E a mim não me pegam que eu faço a porta surgir Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir Falas sem saber e custa-me a querer Se vens-me falar em sorte Que eu luto pra ter e quem não me quer Tá pronto a levar (shots!) Escuta Rui, tu sai daqui que, que não é pra ti, não Tu não és Mc, volta pra Marina, assinado amigo E, mete graça que eu te faça comichão quando o Spliff motiva Sendo assim, eu sinto intenção sentida Se a canção te faz sentir cabeça quente, coração tem ferida E eu não quero abri-la, que essa mente de Vanessa só me mostra Se eu soubesse, eu não te dava vida Tu não fazes ideia o que eu tenho passado Muita situação Tu vais saber apenas da missa a metade Tira conclusão Que eu não tenho um prato cheio de carne Tipo armário esvaziado Passei fome, mas intacto vês-me lá no meio do palco Sou eu próprio, o teu ódio dá-me sorte, põe-me forte Agora engole, quem não morre, logo ressuscita Que se foda todo o inimigo Muita puta já lambeu aqui, tu Espetas facas mas eu banalizo Façam figas para o exorcismo E eu não quero parecer dono disto Mas a pedra já vem desde o risco Toda a merda que me deste foi uma seta que me espeta E eu devolvo nisto Um tiro disparado à sorte não vai atingir O alvo que foge à morte sentada a sorrir E a mim não me pegam que eu faço a porta surgir Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir (Não vai atingir) Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir (Sentada a sorrir) Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir (A porta surgir) Quando tentam fechar-me num quarto com tecto de abrir