Foi nessa noite maldita Que abri a porta à desdita De que só eu sou culpada Precipitada, incontida Expulsei-te da minha vida Por uma coisa de nada Precipitada, incontida Expulsei-te da minha vida Por uma coisa de nada Quando ela vinha a passar Cismei ver no teu olhar Um brilho que me ofendia E logo rompi os laços Atirei-te p'rós seus braços Só por essa ninharia E logo rompi os laços, Atirei-te p'rós seus braços Só por essa ninharia O que fiz não tem remédio Tudo é solidão e tédio Não mereço ser feliz Porque não fui eu capaz De logo voltar atrás E desfazer o que fiz? Porque não fui eu capaz De logo voltar atrás E desfazer o que fiz? Agora, quando te vejo Suspiro pelo teu beijo Mas nem pergunto aonde vais Chamo baixinho o teu nome Na culpa que me consome Mas sei que é tarde demais Chamo baixinho o teu nome Na culpa que me consome Mas sei que é tarde demais