Rosa arredonda a saia, saiam do raio dessa saia Ela ilumina a sala e dá-lhe charme que não o saiba Malmequer, bem me queres, de rojo a apanhar cada pétala que caia Rosa arredonda a saia enquanto eu vou morrendo na praia Toda a fauna são algas Os meus lábios me salgas Nessa praia onde páras na toalha E eu dou à costa sem ar p'ra me guardares Numa das sete saias (Do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe) Numa das sete saias (Do sítio da Nazaré eu vi o amor) Numa das sete saias (Do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe) Numa das sete saias E vais contando uma a uma até que a maré fique vaza A tua pele de sumauma, em pleno Sol ela descasca Na areia ouvias Surma, um timbre sóbrio que relaxa Nunca suspeites se o mar me alojar na tua praia Eu 'tou de volta no fim da sétima saia De rojo a dar à costa p'ra me enxugares na toalha Invejo quem 'tá na roda do raio da tua saia Ela abre quando rodas em torno de ti quando bailas E foi no sítio Da Nazaré que eu te ouvi a cantar o fado Sim, foi no sítio Que a minha galé se encruzilhou com o teu barco Sim, foi no sítio Que tu estalavas os dedos quando dançavas Aquelas modas 'tuguesas tão baladas Enquanto eu pensava... Rosa arredonda a saia, saiam do raio dessa saia Ela ilumina a sala e dá-lhe charme que não o saiba Malmequer bem me queres de rojo a apanhar cada pétala que caia Rosa arredonda a saia enquanto eu vou morrendo na praia Toda a fauna são algas Os meus lábios me salgas Nessa praia onde páras na toalha E eu dou à costa sem ar p'ra me guardares Numa das sete saias Numa das sete saias Numa das sete saias Numa das sete saias (Do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe) (Do sítio da Nazaré eu vi o amor) (Do sítio da Nazaré eu vi-te ao longe) (Do sítio da Nazaré...)