Dengo, menina, mulherão Maga feita de simpatia Minha coberta é tua alegria Meu quintal é teu sorrisão Faz chover neste verão No gogó nasce a melodia Nos olhos mudos sai a poesia O teu corpo é meu refrão Pra que complicar O que está descomplicado? Pra que noiar? Ciúme de ressabiado Eu vou, malemolente de amor Nos teus braços desfazer-me Em flor de torpor O forró no salão Queimar em frenesi E nós dois nos pegamos A rir, a ser feliz Eu vou cantar Um chamego bem gostoso No pé do ouvidinho Roça-roça, geme-geme No fogo do escurinho É assim, meu dengo Que vamos se acabar