Liberta-me, liberta-me, Iaiá Liberta-me, liberta-me, Iaiá Você tripudiou nos meus sentimentos Desde que me selou com a marca de um beijo, Iaiá E não há paz senão nos braços teus Que tipo de feitiço impôs teu olhar ao meu? Detém os meus sentidos sempre ao teu dispor Liberta-me se não for mesmo amor Liberta-me, liberta-me, Iaiá Liberta-me, liberta-me, Iaiá Tua desfaçatez me leva à loucura Me confunde esse fel depois da doçura, Iaiá Custou-me a enxergar contradição Entre o que diz e como age Ora sim, ora não No meu delírio, há um resquício só de razão Liberta-me se não me quer então Quando insisto em querer, vou colher migalhas pelo ar Se abro mão de você, vem tua mão pra me afagar Pronunciei teu nome e o vento quis calar Renunciei ao meu juízo sem notar, Iaiá Liberta-me, liberta-me, Iaiá Liberta-me, liberta-me, Iaiá Desisti de saber de teu paradeiro De saber se esse beijo será derradeiro, Iaiá E é em vão, mas todos falam de você É um erro, é vil, é o precipício Só você não vê E eu rogo na expressão de um coração ateu Liberta-me e cumpra o teu adeus