Eu fui ao teu desencontro P'ra não te ver nunca mais P'ra mostrar que sou dos tais A quem dói o cotovelo Eu fui ao teu desencontro Para te desencontrar E para descobiçar As ondas do teu cabelo Eu fui ao teu desencontro Porque nada me dizias Passa bem nem os bons dias E fingias não me ver Eu fui ao teu desencontro Só para te desfalar Para me desabraçar Dos teus braços de mulher Às vezes até parece Que não vai te dar Não apetece não E quando vamos largar É que tudo acontece Às vezes até parece Que amamos fora da mão Às vezes até parece Que não vai te dar Não apetece não E quando vamos largar É que tudo acontece Às vezes até parece Que amamos fora da mão Eu fui ao teu desencontro Sem uma ponta de despeito Nem sequer vi no teu peito O coração de rubis Eu fui ao teu desencontro Só para te desbeijar Para me descompassar Da dança dos teus quadris Quando nos desencontrámos Deu-se a química secreta Essa fórmula discreta Em que somos equação Pomos lá tudo o que temos O que queremos e não queremos E acabamos mais ou menos Ao encontro da paixão Às vezes até parece Que não vai te dar Não apetece não E quando vamos largar É que tudo acontece Às vezes até parece Que amamos fora da mão Às vezes até parece Que não vai te dar Não apetece não E quando vamos largar É que tudo acontece Às vezes até parece Que amamos fora da mão Às vezes acontece Às vezes até parece Que amamos fora da mão Às vezes acontece Às vezes até parece Que amamos fora da mão Às vezes acontece