Povo que lavas no rio Que talhas com teu machado As tábuas do meu caixão Há-de haver quem te defenda Quem compre o teu chão sagrado Mas a tua vida não Fui ter à mesa redonda Beber em malga que esconda Um beijo de mão em mão Era o vinho que me deste Água pura em fruto agreste Mas a tua vida não Aromas de urze e de lama Dormi com eles na cama Tive a mesma condição Povo, povo eu te pertenço Deste-me alturas de incenso Mas a tua vida não...