Bora ♪ Eu não quero estar parado Fico velho Vou marchar até ao fim Isolado Nesta marcha solitária Dou o corpo ao avançar Neste campo aberto ao céu Ninguém sabe pra onde eu vou Ninguém manda em quem eu sou Sem cor nem Deus nem fado Eu estou desalinhado ♪ Por tudo o que eu lutei Ser sincero Por tanto que arrisquei Ainda espero Nesta marcha imaginária Quantas baixas vai deixar Neste sonho desperto? ♪ Na guitarra Mário Delgado Um, dois, três Ninguém sabe pra onde eu vou Ninguém manda em quem eu sou Sem cor nem Deus nem fado Eu estou desalinhado Eu estou desalinhado ♪ Vamos embora, Lisboa ♪ Não vos oiço Ainda não vos oiço Pode ser um pouco mais alto Pode ser mais alto, Lisboa Okay, okay Vocês Boa ♪ Agora qualquer agarro, Lisboa ♪ Obrigado, muito obrigado, Lisboa! Muito obrigado! Muito obrigado a todos pela vossa presença aqui Muito obrigado! Obrigado também a presença De um dos mais altos dignatários de Portugal António Costa, aí na plateia, eu tou a vê-lo Um abraço, obrigado! E vamos voltar ao principio, pode ser? Voltamos ao principio agora, pode ser? Vamos chamar também aqui ao palco Os nossos convidados Raquel Tavares e o António Zambujo Pra se juntarem a nós É uma dia in session, vamos voltar ao principio E queremos todas, mas todas as vozes conosco Pode ser, Lisboa?