Que amor não me engana Com a sua brandura? Se da antiga chama Mal vive a amargura Numa mancha negra Numa pedra fria Que amor não se entrega Na noite vazia? E as vozes embargam Num silêncio aflito Quanto mais se apartam Mais se ouve o seu grito Muito a flor das águas Noite marinheira Vem devagarinho Para a minha beira ♪ Em novas coutadas Junto de uma era Nascem flores vermelhas Pela primavera Assim tu souberas Irmã cotovia Dizer-me se esperas Pelo nascer do dia E as vozes embargam Num silêncio aflito Quanto mais se apartam Mais se ouve o seu grito Muito a flor das águas Noite marinheira Vem devagarinho Para a minha beira ♪ Obrigada! Raquel Tavares, até já! Obrigada! ♪ Carreira grande há pouco tempo