Sentou como sempre fazia, Olhava da janela que parecia Estar diante de algo muito corriqueiro Aquela vida Respirava fundo e assim sentia O ar eclodir aos poucos. Passara horas ali E ainda não havia visto o que procurara Avistar por alguns instantes Luzes brilhantes, Que coloriam seu olhar. Viu-se no último porre Deitado na areia de uma praia Vislumbrando a imensidão De um céu azul que azul Que tantas vezes quis tocar. Ninguém vai me dizer que eu não sei pedir Com que quero sonhar, é doce ser assim Com uma leve voz pra me embalar O despertar amanhecer. Conquistara o que precisava Pra escrever sua própria história Mochila nas costas, mapa na mão, E um solado novo pra gastar Não precisava esconder mais nada.