Almas cabanas navegantes Transidas de dor Petrificadas no convés Como se fosse um andor (Hor-ror, hor-ror) Na boca do traíra, igarapé O veleiro evoluía de través Sob a cortina de neblina Cardumes de poraquês O olhar da boiúna no convés Águas de gênesis, portal Que o fogo-fátuo abriu Um facho de luz Porongando o Uaicurapá Itaracuera No espelho de águas Guiado por luzeiros O brigue resvalava Mansamente o veleiro (O veleiro, o veleiro) Almas cabanas navegantes (Almas cabanas navegantes) Transidas de dor Petrificadas no convés Como se fosse um andor (Almas cabanas navegantes) Transidas de dor Petrificadas no convés Como se fosse um andor Cercanias do mosteiro Bate o sino abandonado Luzes plangentes Alumbravam o diligente Em presiganga transformado Navegando em calmaria Nenhum banzeiro fazia Do mundo invisível fez visível Aos olhos de quem veio assustar (Almas cabanas navegantes) Almas cabanas navegantes (Transidas de dor) Petrificadas no convés Como se fosse um andor Almas cabanas navegantes (Almas cabanas navegantes) Transidas de dor (Almas cabanas navegantes) Petrificadas no convés Como se fosse Um canto sombrio de horror Um canto sombrio de horror Um canto sombrio de horror Um canto sombrio Um canto sombrio... de horror!