Jogo sempre nas regras Bailo conforme a música (ai, ai, ai, ai) Sigo sempre no tino Do alegre cativo Mas o meu sorriso é só fachada Eu só tô esperando o meteoro Acabar com a palhaçada Esse mundo invertido (ai, ai, ai, ai) É o banco que senta em mim (ai, ai, ai, ai) E todos os meus relativos Vivem no negativo Mesmo trabalhando feito uns "animal" Tem alguém bebendo o teu suor Numa taça de cristal Se o ser humano é descartável Imagina o miserável No país dos massacres, miseráveis e humilhados Ninguém sofre mais do que a vidraça do banco e o mega empresário Por cima das ossadas de legiões de ativistas de párias Renegados, abnegados, sepultados São muitas pátrias que vivemos sem compreender o outro São muitas pautas emboladas onde trigo é igual a joio E um desejo forte Que isso aqui nunca melhore Nessa terra onde parece Permanente a guerra aos pobres O medo separa e une Sobra ódio e sobra morte Nessa alegre marcha fúnebre Do tiro na nuca, da tortura e da chacina Nessa orgia genocida Com bukkake de hipocrisia Jogo sempre nas regras (ai, ai, ai, ai) Bailo conforme a música (ai, ai, ai, ai) Sigo sempre no tino Do alegre cativo Mas o meu sorriso é só fachada Eu só tô esperando o meteoro