No meu barraco eu vivia sossegado todo dia bem tranquilo eu dormia e O grilo vinha me aperriar, armava a rede, Quando e chegava da farra até o quebra da Barra pra vê o galo canta. Minha alegria durou pouco, passei o maior sufoco, Quase fico louco abestalhado com o que aconteceu. No meu barraco um lugar muito pacato foi Aparecer um rato pra mexer no que é meu. Mexeu no resto da cabeça,roeu minha cueca, que estava na maleta, Comeu a banda de uma nota de 50 guardada numa gaveta, Comeu o fundo da calcinha da Inês, Do jeito que o bixo fez foi de ver a coisa preta. 2x comeu do queijo,da bolacha da banana quebrou meu litro de cana que Estava no batente, não é que até minha chinela japonesa o diabo Passou no dente, Daipra frente eu fiquei acordado com Aquele rato molhado que quebrou minha aguardente. Fui no mercado comprei uma ratoeira passei a semana inteira Tucalhando o condenado, Ate o gato do compadre juvelini eu arranjei emprestado. Comprei veneno botei dentro da cachaça Preparando a desgraça daquele rato safado. Um certo dia já deu alta madrugada escutei uma zuada de garrafa de Quebrando;to lhe contando mais não vai Fica pensando que é mentira o que se deu. O velho rato tomou uma dose do veneno, Me olhou deu asceno lambeu os beiços e morreu.