Eu já desconfiava Quando tu chegavas tarde pra Jantar E sem qualquer conversa Dizias depressa estive a trabalhar Tu sentavas-te a mesa E com safadeza mentias pra mim E eu ia no teu jogo E punha as mãos no fogo que não era assim Por isso sai, sai da minha vida (bonito) Vai, não quero sofrer Sai que eu morro de ciúmes Ai desse perfume da outra mulher Por isso sai (quero ouvir), (sai da minha vida) Vai, não te quero ver Sai sem nenhum queixume E leva o perfume da outra mulher E os telefonemas, cartas e poemas Que eu também li E aquele retrato que ao limpar teu quarto Ai eu descobri Sim, as madeixas negras Que hoje ainda negas, mas que eu te digo Que são, são da mesma dona Desse novo aroma que trazes contigo Por isso sai, sai da minha vida Vai, não quero sofrer Sai que eu morro de ciúmes Ai desse perfume da outra mulher Por isso sai, sai da minha vida (quero ouvir mais alto) Vai, (não te quero ver) Sai sem nenhum queixume E leva o perfume da outra mulher Eu já sabia tudo Mas tu lá no fundo pensavas que não Nem sequer disfarçavas As marcas deixadas no teu jaquetão Sim, as madeixas negras Que hoje ainda negas, mas que eu te digo Que são, são da mesma dona Desse novo aroma que trazes contigo Por isso sai, sai da minha vida Vai, não quero sofrer Sai que eu morro de ciúmes Ai desse perfume da outra mulher Por isso sai, sai da minha vida Vai, não te quero ver Sai sem nenhum queixume E leva o perfume da outra mulher E leva o perfume da outra mulher Por isso sai ♪ Muito obrigada