Da massa feminina Ouve-se um canto que anuncia É tempo de alçar novos voos De modificar nossa sina O sangue tá quente Não mexa com as minina O sangue tá quente Não mexa com as minina Quem fica por cima é quem quer Não importa se é homem ou mulher Se o manto dela é um mar azul Se ela é rosa que enfeita a lapela O sangue corre pelas veias Do asfalto ao topo da favela O sangue corre pelas veias Do asfalto ao topo da favela O samba é uma buzina E nesse território ela também domina Domina o canto, a ginga e a rima No breque desarma a voz que discrimina Obrigada, Dona Ivone Lara Sua benção, Clementina Somos de um partido forte Da Pérola Negra Jovelina Não se engane meu nego É agudo o nosso enredo Não se engane meu nego É agudo o nosso enredo Não se engane meu nego É agudo o nosso enredo Não se engane meu nego É Da massa feminina Ouve-se um canto que anuncia É tempo de alçar novos voos De modificar nossa sina O sangue tá quente Não mexa com as minina O sangue tá quente Não mexa com as minina Quem fica por cima é quem quer Não importa se é homem ou mulher Se o manto dela é um mar azul Se ela é rosa que enfeita a lapela O sangue corre pelas veias Do asfalto ao topo da favela O sangue corre pelas veias Do asfalto ao topo da favela O samba é uma buzina E nesse território ela também domina Domina o canto, a ginga e a rima No breque desarma a voz que discrimina Obrigada, Dona Ivone Lara Sua benção, Clementina Somos de um partido forte Da Pérola Negra Jovelina Não se engane meu nego É agudo o nosso enredo Não se engane meu nego É agudo o nosso enredo Não se engane meu nego É agudo o nosso enredo Não se engane meu nego É