Profundamente melancólicos são os meus dias E em plena estranheza tu devias Ver meus pensamentos alcoólicos, fantasias Não esperaria nem mais um dia Pelo beijo da aurora Nem pela ânsia da memória Por vícios tenebrosos, indestrutíveis Tão grande é minha solidão Sempre estive intocável No âmago da minha alma Morrendo de medo, em agonia Ah-ah-ah, ah-ah-ah Morrendo de medo Ah-ah-ah, ah-ah-ah Morrendo de medo Jamais entenderei porquê O sangue escorre dos meus ouvidos As minhas entranhas explodiram Estou profundamente corroído O que restará de mim Serão meus ossos destruídos E então será o fim Da dor dos meus olhos perseguidos Mas ainda estou aqui Me debatendo brutalmente na cama fria No âmago da minha alma Morrendo de medo, em agonia Ah-ah-ah, ah-ah-ah Morrendo de medo Ah-ah-ah, ah-ah-ah Morrendo de medo