Passou por mim, assim, como eu nunca vi? Sem cerimônia me pegou pela mão e me tirou pra dançar A dança errada, caí da escada Procurei a tua mão, pra me ajudar a levantar Confesso que fiquei exausto E quis não mais voltar Você me parou então e eu estava em seu lugar Não me deixe só, não me deixa aqui Sem ter motivo algum pra esperar o por do sol Ouço tua voz, em lugar nenhum Me despeço do passado pra poder olhar pra frente E finalmente ser quem sou Não preciso de ensaios, preciso de promessas Que não se quebram com o tempo que já foi Dois anos no escuro sem enxergar a própria sombra Me desfaço em verdades, certezas, novidades Me anestesia de tudo com um abraço só Fazer um chá de lirios da tua insegurança Me deixa ver, que o futuro é bem melhor Me deixa ver se o mundo é todo nosso Vejo pessoas em lugares simples Sem nem imaginar que existe uma saída (Confesso que fiquei exausto e quis não mais voltar) Pra tudo isso que eu chamo de verão (Confesso que fiquei exausto e quis não mais voltar)