Saiu de becos e já recebeu conselhos Por senhores que diziam que ele era bom Mas não tinha senso de barão, nao sabia tocar violão Entrou nas vias e saía nas esquinas e Revia as plantações de um tal de dom João Ele lhe disse: Garoto, estou morrendo. Regue, Plante, e não se esqueça: Ouça um reggae do bom! A mãe dizia que era o louco da família E comentava com a tia que não era por mal E foi provada a inocência do menino e Insanidade da família pelo doutor local Ele andava de skate não bebia mas cerveja, só cachaça criada no caju E exibia pros amigos sua nova namorada e seu nome em forma de tattoo Ele bongava o dia inteiro dava bom dia ao porteiro Ia prum reggae maneiro com as meninas do cruzeiro Exposto ao sol com seus olhos certeiros Exposto ao sol com seus olhos vermelhos E o moleque cresceu, sem grife amadureceu e viu o mundo como ele é Hoje não crê mais em deus porque sofreram os hebreus Tira o sapato e põe um rasta pé Pois só assim eu vou cantar feliz, Cantar Elis, (o que me diz?) ó flor de lis!