Eu fico puto como a poesia do Rio de Janeiro se destina restritamente Às praias, bares e lugares da burguesia carioca A gente da baixada, A gente de Caxias, Ama, se apaixona, chora, fica triste Conhecemos nosso grande amor num bar da cidade, E quando perdemos outros amores É na igreja do bairro que acontece a Missa de Sétimo Dia Mas se o Rio é tão periférico, Por que ouvimos tanto sobre o Leblon, Ipanema, Copacabana? Nós somos o que vivemos, E devemos transmitir isso O lugar onde a gente vive também é bonito. É possível falar sobre amores, tristezas, medos, inseguranças... Tendo como cenário Duque de Caxias