Eu sei que eu vim de onde "ce" não colou Mano é sério não me chama de "bro" Pois eu lembro que tava sozinho Na madruga fria sonhando com um show No bolso pra ostenta galo, o ouço as 6 da manhã Meus pecados não é apenas meu "biriri" da maçã Mas "sepan" Se tudo isso fosse só meu foco Dinheiro e mentira em bloco Eu vou ter milhões amanhã Mas sei que não, não, não não Não to com paciência pra perder meu tempo atoa Mas eu sei que não, em vão não é não "jão" Nem toda mentira é ruim Nem toda verdade é boa Por mais que cidade ecoa o grito dos excluído Mau exemplo a ser seguido Muita marra e pouca fé Eu já nem me preocupo com os que se diz bandido Que gritando sua caminhada eu já notei que "ce" não é Vejo metade da cena querendo a mulher dos outros E a outra metade chora porque perdeu sua mulher Só quero o que é meu mesmo que pra mim seja pouco Não mexe na minha gaveta que eu não atiro no seu pé A porta dos castelos de horrores já se abriu Eu acompanho esse filme desde os anos 2000 Eu não ouço conselho de quem nunca esteve preso Muito menos de quem diz ter visto o que não existiu Num dou espaço pra perreco Pra puta, nem pilantra Só querem me atrasar Meu caminho é pelo certo Num do voz pra esses comédia Que não vive o que canta Se for canta o que vive ninguém mais vai te escutar Jogo a fumaça pro ar Assim vai mais uma vela Lembrando sempre daquela que admira o meu canta Te forneço meu olhar E uma vista da janela a paisagem Não é a mais bela mas é de se admirar E quando isso termina Só quero ela pelada Dando uns trago na "kunkada" Na praia de Maresias Noite e dia eu lembrava Sempre daquelas palavras Vindo de quem me julgava Mas fazia o que eu fazia Olha pra minha correria E hoje sinto orgulho Não dorme no meu barulho Por cima nois vai passa Tá achando que é muito é só o começo esse bagulho Quer pancada então embrulho pra depois se não falar Que se não foi avisado Não to fechado com errado Mas eu lembro do passado E quem tava do meu lado Muitos dele tão privado Paz justiça e liberdade desse lado A favela chora a perda de um aliado E quem se diz aliado quer toma o seu lugar Onde o governo não atua cresce o poder paralelo Maloqueiro sem camisa com os dedo amarelo Partindo para praia em dois camelo e chinelo Dia a dia dos caiçara brisadão bem magrelo De bobeira sem emprego Tomou mais um boy no centro Cel, cordão a menos Terra de talentos Do Itapema prainha a pouca farinha Guaru tudo três os caiçara na pista Bate no rádio capital tem os contato Tantas variedades nem cabe na lista Sem baixar a cabeça nem folga a toa Em qualquer quebrada um estalo ecoa Passando tranquilo tragando a da boa Vivencia é isso bico não remoa Vive seu mundinho mas quer viver o nosso Uma parte do negócio enquanto espera no ócio Pego meu revólver assim que nois remove Vagabundo que não sabe cumpre o seu dever Cuidado é pouco quando é assunto vender droga Já é lei na minha quebrada não existe ramelar Uns teve seus motivos outros que apelar Já tive meu convide mas não me deixei levar Deixo a goma chique lanço mais umas pratas Quando tive ouro encontrei as ratas Não vem tira onda onde só têm pirata Sem paciência não tenho sangue de barata Mano vou deixa você tremendo na base Mano vou fazer você travar na frase Mano foi pela música eu recusei Mano não fale que eu não avisei