Botão é gatilho, um vacilo é fatal Revolução no país do carnaval Escolha o patrocínio do seu funeral E o suicídio no Plebiscito letal Botão é gatilho, um vacilo é fatal Revolução no país do carnaval Escolha o patrocínio do seu funeral E o suicídio no Plebiscito letal No meio da guerra fria, seiva na engrenagem assassina Máquinas mortíferas, orgânicas e repressivas A base de carnificina é deferida lá de cima Totaliza tortura e diz que é democracia Somos maioria, e somos menores, que ironia Queria acreditar no despertar do gigante um dia! Ordem e progresso no roteiro da folia Alegoria, prostituição e no fim só resta cinzas Os gritos que agonizam no hospital que só tem fila Encaminha a plebe a cova, e engorda a conta suíça Finado no cash termina em noite de orgia Família no rolê de Eurostar, ócio na covardia Papel: munição pior que projétil de imbel Por meio deles uns matam, outros viram troféu Pior que qualquer terrorista, tem a Rota, a ROCAM E sonegação na mira do atirador com a Montblanc! Ninguém quer sua formação, segura o DVC na mão Punição é justiça pra quem te nega educação! A omissão da informação se transforma em alienação A aceitação de escravidão na era da globalização Antes da abolição, o escravo tinha mais condição E ainda assim não aceitava a chibatada do patrão Hoje agradece em servir ravióli de faisão E limpar sujeira putrefata de magnata no chão Botão é gatilho, um vacilo é fatal Revolução no país do carnaval Escolha o patrocínio do seu funeral E o suicídio no Plebiscito letal Botão é gatilho, um vacilo é fatal Revolução no país do carnaval Escolha o patrocínio do seu funeral E o suicídio no Plebiscito letal Vem com xaveco humanitário nos tirando de otário A ascensão do consumismo só trouxe caixão lacrado Merreca de patrício não cambia saneamento básico Não ameniza a podridão do esgoto no olfato Condição subumana na servidão do trabalho Que se pã só vê a família em noite de feriado Só proteção divina, saindo às 4 da matina A segurança da polícia aqui ninguém mais confia Traz arsenal, municia ponto de farinha Oculta quem da artilharia pro menor na mídia Dopa a massa com diferentes drogas e fumaças Joga a guerra pra nóis, e deixa afundar na desgraça Pra depois na adolescência cair na fundação casa Pra fazer intercâmbio e bacharel na escola carcerária Que um dia volta à selva, saindo da jaula E na caça, o resultado da reinserção na prática Liberdade de expressão, meios sensacionalistas Persuasivos, convencem o negro a ser racista Satiriza, desmerece, marginaliza ativista Ganha o povo com piada infame contra feminista Usa artista, a revista, campanha corporativista A batuta dos banqueiros que te hipnotizam Numa urna insegura, eleição roleta russa Democracia em ruptura, labirinto que mutila