Tempestade traz memória Eu só sou sobre pó Traz o peso em minha boca Da tarefa que assola O tremor que vem, consola Não há nada em mim A palavra que é soprada Me destrói, ou me constrói Eu serei uma fortaleza E irei não por mim Desde o ventre eu conheço Essa voz que acompanha Se o que eu disser não for meu Eu sou boca e não falo por mim Se repito o que ele pedir Não sou eu, mas é ele quem diz Se o que eu disser não for meu Eu sou boca e não falo por mim Se repito o que ele pedir Não sou eu, mas é ele quem diz Se o que eu disser não for meu Eu sou boca e não falo por mim Se repito o que ele pedir Não sou eu, mas é ele quem diz Se o que eu disser não for meu Eu sou boca e não falo por mim Se repito o que ele pedir Não sou eu, mas é ele quem diz