E aí, neguinho? E aí, neguinho? E não me chama de neguinho Só pra tu saber, o nome disso é pele preta Tem um sangue azul correndo dentro da minha veia Meus antepassado plantaram a colheita Vocês roubaram tudo e não deixaram nada Levaram nosso ouro que era por direito Tentaram genocídio na cultura errada Vai ter que aturar ver pele negra rica Rica não, multimilionária Minha trança simboliza que a raiz é forte Você me vê com a cara de bandido Bandido tá de terno contando malote Vê se pode, fogo no racismo Bala nos comédia que mexer comigo Se pisar no calo, é dedo no gatilho ♪ Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito As corrente de antigamente agora é 18 maciço Porcelana da doutora Ana com diamante no canino Hoje sorrindo à toa Já fui vida louca e do gueto sou filho Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito As corrente de antigamente agora é 18 maciço Porcelana da doutora Ana com diamante no canino Hoje sorrindo à toa Já fui vida louca e do gueto sou filho ♪ E não me chama de neguinho que Vários mernozinho 'tão se inspirando nessa letra Tipo Black Alien, eu trago lírica Beretta Compartilho o mesmo sentimento Dum poeta que obteve tudo, mas nasceu sem nada No inicio que eu rimei colocaram defeito Depois colou com a branca e ela verificada Vai ter que acostumar ver minha preta rica Rica não, multimilionária Junto com Paulin, marolando em resort O teu recalque não passa batido Bandido é meu cordão que brilha no holofote (Tá ligado, se eu tô com o Mike eu tenho uma missão) Fazendo inimigo, fazendo dinheiro Menorzada cresce me vendo como espelho Morre com inveja Eu sei que arde igual criança quando machuca o joelho Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito As corrente de antigamente agora é 18 maciço Porcelana da doutora Ana com diamante no canino Hoje sorrindo à toa Já fui vida louca e do gueto sou filho Ouro preto branco no couro do preto fica mais bonito As corrente de antigamente agora é 18 maciço Porcelana da doutora Ana com diamante no canino Hoje sorrindo à toa Já fui vida louca e do gueto sou filho