Mestre! Mestre! Podes me ouvir? Mestre! Mestre! Eu sei que estás aí. Mestre! Mestre! Será que não me vês? O meu barco se encontra a deriva. Um vento impetuoso arrastou-me para alto mar. Estou perdido aqui nessa imensidão. Eu tenho frio. Estou perdido aqui nessa imensidão. Sinto que vou morrer. Nas ondas desse mar bravio. Eu vou submergir, é o fim. Na proa está o Mestre a dormir enquanto a tempestade cai. Mas se eu clamar com fé. Com toda força que há em mim. Meu Mestre vem me socorrer. Seguro eu chegarei ao cais. Quem é esse que é capaz de ordenar milagres? Faz o vento e o mar se calarem ao som de Sua voz.