Eu não sei se é coisa minha Mas o tempo anda febril Muita gente nas calçadas à temer o que há de vil Vilania, intolerância Bolso-merdas por aí E a gente nas calçadas à temer o que há de vil Entre as quatro tudo pode Inclusive eu convivi Quando eu vim pra essa cidade, e os puteiros conheci Pois é fato a identidade Via não pode sair Pra bicha não há cidade Só parede à coagir
Me esquece ali na tua esquina Que eu sou menina se convém Mas se eu quiser, eu vou além Pois se eu quiser, eu vou além Não me afoga em escritura Porque eu sou via também E pra essas que eu digo amém E pra essas que eu digo amém Teu império há de cair Teu império há de cair Teu império há de cair Teu império há de cair