Tudo o que faço transborda em mim o que sou Claras só minhas palavras e seus sons Se sou o que sinto agora, sôo quem fui outrora E a cada pedaço de ti que ainda há em mim Flor da manhã, toda ela a bem dizer Que sem ela, eu posso até morrer Quando se faz meia noite e meia, eu posso ver O teu olhar se espalhando por aqui Mas nada posso querer, nada posso sentir E se existe um pedaço sequer de mim ainda em ti Flor da manhã, toda ela a maldizer Que com ela, não posso mais viver E o que restou, em minhas mãos São espinhos do que foi nosso amor