Parei de botar toda a culpa no mundo Parei de pichar que a vida não presta Parei de pensar que serei o segundo Parei de contar com aquilo que resta Parei de poupar minha felicidade Parei de traçar incerteza no medo Padeço de tolher minha ingenuidade por crer Farei do sorriso o meu sacramento Farei do abraço a minha morada Farei do aperto de mão, juramento Farei do olhar, minha história contada Farei do meu canto, recanto e canteiro Farei do meu bom coração, inventário... Careço do saber existir verdadeiro por ser