Um par se vem, outro se vai, outro que fica A gaita louca, se desmancha no salseiro Salta faísca, com fumaça de candeeiro Que reverbera no cabelo da marica A gaita velha muitas vezes é culpada Do diz-que-diz-que nos bochinchos e segredos Mas o gaiteiro, faz de conta e não diz nada Porque ele sabe que os culpados são os dedos De cada china cada olhar é uma aripuca Promessa linda que tonteia quando chama Na vaneirita que se adoça e que derrama Um céu de estrela nas pupilas da maruca De cada china cada olhar é uma aripuca Promessa linda que tonteia quando chama Na vaneirita que se adoça e que derrama Um céu de estrela nas pupilas da maruca ♪ Um galo canta, um cusco acoa, um touro berra E na penumbra, a parceria se abaguala O chinaredo farejou cheiro de terra E há uma neblina galopeando pela sala E a gaita xucra se aveluda, se alonjura Depois se amansa num soluço de ansiedade E anda nos ares, gaguejando uma saudade Não há quem saiba de onde vem tanta ternura De cada china cada olhar é uma aripuca Promessa linda que tonteia quando chama Na vaneirita que se adoça e que derrama Um céu de estrela nas pupilas da maruca ♪ Um galo canta, um cusco acoa, um touro berra E na penumbra, a parceria se abaguala O chinaredo farejou cheiro de terra E há uma neblina galopeando pela sala E a gaita xucra se aveluda, se alonjura Depois se amansa num soluço de ansiedade E anda nos ares, gaguejando uma saudade Não há quem saiba de onde vem tanta ternura Não há quem saiba de onde vem tanta ternura Não há quem saiba de onde vem tanta ternura