"No calmo e triste final de tarde Relembro rindo amores que já tive E se algum deles no meu peito vive Se esconde quieto e no silêncio cala Vive escondido por alguma estância Nesses confins de léguas e distâncias Desse peito chucro que vos fala" Essa espera aflita e infinita De pousar os meus olhos nos teus olhos De sentir o teu corpo junto ao meu E ouvir as batidas do teu coração Espera de matear junto contigo E ouvir da tua boca um outro não Espera de saber quea despedida Põe um frio de nunca mais nas tuas mãos Espera de saber que a vida é isso De nem sempre se alcançar o que se quer De cevar o mate amargo do impossível E não poder chamar teu nome de mulher Calar na solidão o que seria Todo o grito de amor e de paixão E sofrenar o potro livre que escarceia Quando o sol nos trouxer um outro verão