Mais um dia prostrado à beira do caminho. À espera que lhe deem um pouco de óleo e vinho Ferido e com fome espera o bom samaritano Mas ao longe ele só vê fariseus o julgando Esconderam a candeia debaixo da cama. Encontraram sal nas solas das suas botas. A fome não passa ouvindo nossas canções A sede não vai cessar apenas ouvindo orações Abra a porta e deixe que a indiferença se vá Leve o comodismo pra longe do seu sofá Abra a janela pra que possa ouvir sua voz Destranque a fechadura do que o separa do nós Entre o discurso e a prática, intransponível abismo O que faço fala mais alto do que o que digo Hipocrisia, mentira, medo, constituem o ser No solo árido, em si, veja esperança florescer Onde está o amor que fez de nós irmãos? A fé que move montanhas pode mover nossas mãos? Pó é o que somos, e ao pó o pó retorna Viva onde o pó pedra preciosa se torna Viva onde o pó pedra preciosa se torna Viva onde o pó pedra preciosa se torna Negue-se, abra mão Estreito é o caminho da cruz Ame mais, estenda a mão Trilhe o caminho do perdão Negue-se, abra mão Estreito é o caminho da cruz Ame mais, estenda a mão Trilhe o caminho do perdão No mundo tudo passa se destrói com o tempo No caminho apegue-se ao que tem valor eterno Caminho estreito onde no fim nada se pode levar Onde o que se leva é o que se conquista na alma Infeliz o que vive a mentira das riquezas A verdade não tinha onde reclinar a cabeça Sua obediência ao Pai mudou o mundo Entre escribas e leprosos a rua era seu púlpito Fuja do conhecimento que só gera inchaço Livre-se da liberdade que escraviza o fraco Não é tarde para entender que amar é necessário Ouça o brado do Amor que ecoa do Calvário Que ecoa do Calvário Que ecoa do Calvário Que ecoa do Calvário Que ecoa do Calvário Negue-se, abra mão Estreito é o caminho da cruz Ame mais, estenda a mão Trilhe o caminho do perdão Negue-se, abra mão Estreito é o caminho da cruz Ame mais, estenda a mão Trilhe o caminho do perdão