Histórias mal contadas Me fazem ver o mundo de uma bolsa Encolho nesse espaço e numa fresta Observo o mundo à solta E dela posso ver Minhas preces por migalhas me apressando E ainda posso ver Meus amigos escorrendo aos escombros Somos crianças deixadas em casa Somos expressos, impressos Sem dor Histórias mal contadas Me fazem ver o mundo de uma bolsa Encolho nesse espaço e, numa fresta Observo o mundo à solta E dela posso ver Minhas preces por migalhas me apressando E ainda posso ver Meus amigos escorrendo aos escombros Somos crianças deixadas em casa Somos expressos, impressos Sem dor Sem amor Dias dourados, anos cerrados Pedaços de nós Que escondemos que esquecemos Nossa própria voz E o agora é agora E o agora é uma porta que bate sagaz Erramos todos E nos tornamos homens sem paz Como mísseis frágeis Histórias mal contadas Me fazem ver o mundo de uma bolsa Encolho nesse espaço e, numa fresta Observo o mundo à solta E dela posso ver Minhas preces por migalhas me apressando E ainda posso ver Meus amigos escorrendo aos escombros Somos crianças deixadas em casa Somos expressos, impressos Sem dor Sem amor Dias dourados, anos cerrados Pedaços de nós Que escondemos que esquecemos Nossa própria voz E o agora é agora E o agora é uma porta que bate sagaz Erramos todos E nos tornamos homens sem paz Como mísseis frágeis