A ferro e fogo a fogo e bala, bandido de balaclava
Capotando as rádio patrulha, os tático, os falcon as barca
Toca preta esconde a face, mas não o sentimento Bélico
Os monstro psico de pique-ninja portador dos ferro
Balaços nos vidros blindado de FAL, AK
Na boca do caixa boladão senta o pau se o bang indoidar
Massa cefálica aberta a bala, se o bang indoidou
Bandido de Balaclava cramunhão nenhum bota terror
Se é fita estudada, Fita dada, Mó mamão, Só luxar
Bandido de Balaclava tá pra morrer, tá pra matar
Castelin fuma de mão, 762
Walther PPK, Golden Gun, Bersa 22
O pé do moio, O pé da fita é buscar o que almeja
Trampar em cima do bang, seguir, ao pé da letra
Vida bela, bela vida, paz, justiça, liberdade
Realidade Cruel e CTS sem massagem
Eu já sai de pique-ninja, de Hollow point no bolso
Eu já fui pro arrebento, a bola da vez, na cena do louco
De Golf sapão, com os piloto, capuz e revolver
C4, Nos caixa eletrônico Molotov
Nextel sintonizado o tempo todo com a Facção
No porta malas do V8, os fuzil de precisão
No plantão do "Plin plin", a guangue dos toca preta
Pra torre os monstro, (Ai se viu os moleque, senti firmeza)
Catou a fita, matou polícia e sairam sem nenhum arranhão
Acho que aqueles banda é tudo firma de facção
Bandido bom é bandido morto, assim diz os polícia
Bandido de Balaclava não sai de mãos atadas da fita
Depois tudo é festa, bancada pelos toca preta
Nem todo final é feliz, tem fato que da sargeta
Caiu a toca balaclava, os balaços do revólver
Maleta pro lado, corpo no chão, na mão a Kalashnikov
Ibope pro datena, Honra ao mérito pros PM
O Brasil urgente o cuzão fala: (caiu a máscara do Mister M)
Isso porque ele nunca viu um Jason de Titãn e quadrada
Portando uma clavina inglesa e uma toca balaclava
"Bora, é o seguinte, só quero o dinheiro,
Todo mundo no chão, bora, bora porra, todo mundo no chão caralho
Anda!"
Avisa lá os formiga que tamãndua não cola
Realidade Cruel e Caçadores da Trilha Sonora
É CTS, Boa pra nóis, licença meu truta
O barato anda moiado nos campo minado chamado de rua
Foram vários na viatura, que de ré chamou na canela
De FAL na porta do shopping (Avisa as puta que hoje tem festa)
Whisky a noite toda, Smirnoff, escama de peixe
Os moleque é tudo bandido, ruim é o crime, não é o creme
Cresceram nesse ritmo e desde cedo entenderam
Que pra morrer basta apenas ta vivo independente de ser branco ou preto
Tambem ja fui pro corre e arrisquei a liberdade
Hoje cantor de RAP, com quase 40 de idade
Ei mano, ei mina, o caminho é o livro da vida
A verdade dói mas liberta em meio as carnificinas
De RR nas pistas, Opalas chavão
Cada esquina, cada biqueira, as cantoneira de plantão
Entende bem a mensagem, que tamo aqui de passagem
Com nóis os bundalêlê não cola, não cola covarde
E que se foda os recalque, os bico sujo
Quando a polícia invade as favela o resultado é famílias de luto
Caraio, vagabundo, o crime é pique imã
Hoje firmão na rua, amanhã, tristão na penita
Barraquinho de tijolo, Havaina de sola rasgada
Suor escorrendo no rosto a dignidade intacta
Não serve mais, De inspiração
Os moleque sonham com carro, os moleque sonham em ser patrão
No meio da guerra civil, salve-se quem puder
Seja de ponto, de toca, fuzil, agarrado com lucifer
Bandido de balaclava, verdade, o tempo não para
Na busca dos milhões quantos que não acabaram na vala
Contagem regressiva, quem hoje no corre
Sabe bem o que é viver entre o sonho e a morte
Parei em frente aos degraus da igreja e olhei
O sinal da cruz, em pensamento calado orei
Pedi pra Deus, um pouco de paz na selva
Tem moleque de 14 morrendo aqui na guerra
Vê se escuta, bandido de balaclava
O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada
Daquele jeito, Caçadores da Trilha sonora,
Realidade Cruel, Uberaba-MG, Interior de São Paulo, 019 original
Daquele jeito
Firmeza total a todos os manos que nos ouvem
A todas as minas que nos escutam
Seja nas favelas, Nas periferias
Nos morros, nos cortiços ou nas quebradas
Que Deus abençõe todos os bandidos de balaclava
Daquele jeito Brasil, daquele jeito família
KAMIKA-Z, aham
Muita paz, muito amor
Que a guerra, seja um dia extinguida, pelo nosso senhor
É nois
Realidade Cruel, 2012, 13, 14, para todo o sempre
Muita paz, viaja não firma
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