Hoje quem me ver assim Maltrapilha, embriagado Nem sequer pode supor Que fui gente no passado Vivo agora pelas ruas Durmo em banco de jardim Só encontro lenitivo No balcão de botequim Eu vivo assim cantando Muito embora tenha fome Eu procuro na bebida Esquecer meu próprio nome E a ninguém posso dizer Sou fulano ou sicrano Pois já fui classicado Como um farrapo humano ♪ Hoje quem me ver assim Maltrapilha, embriagado Nem sequer pode supor Que fui gente no passado Vivo agora pelas ruas Durmo em banco de jardim Só encontro lenitivo No balcão de botequim Eu vivo assim cantando Muito embora tenha fome Eu procuro na bebida Esquecer meu próprio nome E a ninguém posso dizer Sou fulano ou sicrano Pois já fui classicado Como um farrapo humano