Boemia Não vou falar de regresso, Por isso nada te peço, Por que uma nova inscrição? Se os amigos nunca foram por mim desprezados, Pois estão quase sempre a meu lado, Não esqueço do meu violão. Boemia! Boemia, Tu és o meu par constante, De quem jamais fico distante, Para esta gente alegrar. E por isso, Não vejo porque ironia, Quem nunca partiu um dia, Porque vai pedir pra voltar. E já vem, A mulher que trilhou meu caminho, Com ternura, meiguice e carinho, Continua no meu coração. Compreendes que após uma seresta viver, Volto antes do sol renascer, Para os braços de quem sempre quis. Se sou feliz, Tenho tudo pra me consolar, Porque eu sei que após a boemia, Em teus braços eu vou descansar.