Quem vem lá, quem vem lá, Quem vem lá, quem vem lá. Beata véia rezando Nego véio catimbozeiro Cigano no meio da feira Eu sou pajé, sou curandeiro. Não tem remédio no mundo Que eu não tenha inventado Com a força do pensamento Enfrento a inveja e mal olhado. Quem vem lá, quem vem lá, Quem vem lá, quem vem lá. Já enfrentei as volantes Os coiteiros e os cangaceiros, Já tentei jogo de aposta Tudo pra ganhar dinheiro, Molhei a mão da justiça Com ferro, marfim e brilhante, Não tem presente no mundo Que segure amor distante. Quem pode mais do que deus Quem pode mais do que deus Quem pode mais do que deus Quem pode mais do que deus (Se for do mal que vá simbora Se for do bem que fique Se for do mal que vá simbora Se for do bem que fique Se for do mal que vá simbora Se for do bem que fique. Se for do mal que vá simbora Se for do bem que fique). Quem vem lá, quem vem lá, Quem vem lá, quem vem lá. Quem vem lá, quem vem lá. Quem vem lá, quem vem lá.