Sou um guerreiro da tribo tupy Eu sou primo irmão de Zumbi Grande rei da nação dos palmares Meu ritual é na mata fechada Meu tambor é uma lança afiada Clareando a cegueira da noite Não é de hoje, não é de hoje A luta do povo da grande nação Não é de hoje, não é de hoje A arma apontada pro peito do irmão Não é de hoje, não é de hoje A luta do povo da grande nação Não é de hoje, não é de hoje Fantasmas rondando os solos do porão Eu vi a poeira subir no roçado Os caboclos de lança pulando Pra fazer a guerra no congado Foi no batuque do baque virado Mestre Naná mostrou seu gingado E toda massa dançou com ele Não é de hoje, não é de hoje A luta do povo da grande nação Não é de hoje, não é de hoje A arma apontada pro peito do irmão Não é de hoje, não é de hoje A luta do povo da grande nação Não é de hoje, não é de hoje Fantasmas rondando os solos do porão