Diamantes Negros O elo mais belo de uma união São os tons de preto quando dão as mãos Machado e lança Cruzando o mar Dentro do trabalho Em todo lugar Tem olhos famintos Sniper americano Mas quem tem A cor púrpura Segue lutando Eu digo apartheid de mim Esses olhares Quando pergunto ao motô Se o busão passa Em Palmares Apartheid de mim Esses olhares Quando pergunto ao motô Se o busão passa Em Palmares Cabeças clonadas Programadas pra mentir Purificadas em nome do senhor Designadas na missão de amor E ficam penduradas No cordão umbilical Marionetes de um parto normal E ficam penduradas No cordão umbilical É, cesárianos de um parto normal Quem paga esse parto Não pense ser natural Quem paga esse parto é você! Quem paga esse parto Não pense ser natural Quem paga esse parto é você! É, somos o arco-íris de Oxumaré Estamos Colorindo toda ordem e progresso com 35 tons Em milhões de ultrassons Na força de megatons Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Cortamos teu espelho pálido De branca de neve Com os dentes amolados e ávidos Da Serra Leoa Cortamos teu espelho pálido De branca de neve Com dentes amolado e ávidos Da Serra Leoa Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros (Vocalize) O elo mais belo de uma união São os tons de preto quando Dão as mãos Então chama essa preta de irmã Chama esse preto de irmão O respeito aos teus ancestrais Gera nesse coração, então Chama essa preta de irmã Chama esse preto de irmão Pra quem diz que nós somos iguais Saiba que somos irmãos Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Somos diamantes negros Eles cortam nossas vias, até as arteriais Mas é no beco sem saída que renascemos com a nova batida Eles cortam nossas vias, até as arteriais Mas é no beco sem saída que renascemos com a nova batida Somos diamantes negros Somos Diamantes Negros