Num sarau Na rua Itapirú Em casa das Novaes O calor está abrasador E tem gente demais E tome polca Num sofá A dona Cleonice Faz bolas de papel E na janela de papelotes A Berenice namorisca Um curriel Por traz de uma cortina A nega Minervina A preta que é mais preta Que um tição Vai dizendo entre risadas Viva dona Maria Viva seu Beltrão Atenção Acorde-se Dalila Que o Pompeu vai recitar Formam alas E o rapaz encalistrado Começa a gaguejar Eh.Eh... E tome polca Entra o Souza Que vai pisando em ovos Com as botas de verniz Enquanto isso a sua esposa Vai só tirando os cabelinhos do nariz E a reclamar silêncio Surge o seu Fulgêncio Um rotundo e bom comendador Sim, porque nessas altura Surge o padre cura Com o corregedor -Oh senhorita Me dá a honra dessa dança Acaso, quer me dar? -Cavaleiro A honra é toda minha Porem já tenho par E tome polca Servem o chá Bolinhos de polvilho E outros triviais São onze horas Acaba o gás E assim termina O bailarico das Novaes