Quem não viu Clementina, rainha Quelé
No terreiro cantando, dizendo no pé
No cinema ela é negra, ela é
Ela é chique, ela é Chica da Silva, é Zezé
Grande Otelo, é maior que ele é
É da Vila, é Martinho Ferreira, é José
Negro é massa, é gana, é raça, é guerreiro, é Guiné
Mas se é noite no céu de Luanda
Ganga Zumba é quem vence demanda
No cheiro de um forte café
Na dança de um candomblé
Se o canto vem lá de Angola
Zumbi é o rei quilombola
Iaô, Orixá. mukuiu, motumbá, kolofé
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Negro é lindo, é raiz é a vida
Benedito e Aparecida
Anastácia é santa mulher
São Pixinguinha lamenta em ré
Livre é ser Nelson Mandela, mesmo na solidão de uma cela
Pela paz, tanto faz, se é branca ou se é negra, ele quer
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
(Mas quem não viu)
Quem não viu Clementina, rainha Quelé
No terreiro cantando, dizendo no pé
No cinema ela é negra, ela é
Ela é chique, ela é Chica da Silva, é Zezé
Grande Otelo, é maior que ele é
É da Vila, é Martinho Ferreira, é José
Negro é massa, é gana, é raça, é guerreiro, é Guiné
Mas se é noite no céu de Luanda
Ganga Zumba é quem vence demanda
No cheiro de um forte café
Na dança de um candomblé
Se o canto vem lá de Angola
Zumbi é o rei quilombola
Iaô, Orixá. mukuiu, motumbá, kolofé
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Negro é lindo, é raiz é a vida
Benedito e Aparecida
Anastácia é santa mulher
São Pixinguinha lamenta em ré
Livre é ser Nelson Mandela, mesmo na solidão de uma cela
Pela paz, tanto faz, se é branca ou se é negra, ele quer
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!
Bate a mão e o pé
Dessa vez dá pé
Atitude e fé
Negritude, axé!