Estou aqui a Encarar essa tela Que nada tem a mostrar Além de esperanças belas E irreais e transformastes Que nunca serão o que Se entende como Realidade Por nós dois Pelos demais Por quem soube Entendê-lo Melhor desistir desses paliativos Tecnológicos, inimigos permitidos Disfarçados de solução Infiltrados em dimensões e dimensões De desejo, de controle, do primeiro Do primeiro acesso Se a solidão Lá de trás Não me matou Melancolia niteroiense Nada mais me virá Me trará desconforto É tudo bem É, tudo bem São só testes despreparados São só testes nada agradáveis De resistência E, ultimamente, olhar pra trás e perceber Sonhos largados em nome Do conforto e do prazer De viver o agora Que me deleita Que me abraça Que me beija Que me devora