Limãozinho, açúcar e canela Me deixam sempre a fim dela Certeza maior, não há Toda vez que eu sento lá na praça O seu rosto, cheio de graça Se combina ao meu paladar Me faz crer num destino comum Na conjunção que a trouxe a este canto Da cidade, que por ventura a faria derramar Uma batida de coco em todo o seu vestido Pra me fazer levantar, esbarrar com ela Oferecer para limpar o vestido dela Olhar no olho e falar O quanto é belo, o quanto encanto O quanto eu daria para ser a sua janta Limãozinho, açúcar e canela Depois da segunda, já era Não tem mais hora pra voltar Afogado em conversa fiada Calor atiça a garotada Que então começa a se engraçar E dá pra ver que esse papo é um jogo de enganação Quem sai melhor, tem o trunfo na mão Os olhos dão a malícia, o endereço e a direção Quem não pegar, cantou fora do tom É ruim de eu não levantar e falar com ela Até pedir pra sentar na mesa dela Olhar no olho e falar O quanto é belo, o quanto encanto O quanto eu daria para ser... A sua janta, a sua janta A sua janta, a sua janta A sua janta, ta-ra-ta-ta Sua janta, ta-ra-pa-pa-pa Janta, ta-ra-ta, janta