Na cidade grande Um prédio cresce Em cada esquina Feito de concreto Ele alucina! Esconde o céu e o sol Esconde até o coração Escuro e frio Ele invade o chão! Estes edifícios Na cidade São os homens Todos coloridos E poetas E eu calado e tonto Sou apenas um qualquer: Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Na cidade grande Existe sempre Uma vitrine. Onde se despejam As vaidades E o sonho A qualquer preço A todo preço Uma ilusão! Na rua a vida É uma liquidação! Todas as vitrines Da cidade me comovem Todas as pessoas Nas vitrines são felizes E eu calado e tonto Sou apenas um qualquer: Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Sombras de veludo Vão dizendo tudo Que eu não sei dizer! Add a playlist Tamanho Cifra Imprimir Corrigir