Mais um verão Já lá se vai a sumir Por entre os dedos da minha mão E nada guardei pra mim E a geração Que a tudo fez consumir Volta a temer profecias de astros em conjunção Será que chegou o fim? Por moedas de ouro e prata Quanta gente ainda se mata, ai, ai Êta véio mundo louco Não quer mais sorrir Entristeça, pois, assim Mais um verão E só nos resta fingir Ir ao castelo da ilusão Sonhando ser Aladim Poder então Por tudo me repartir Ir como as folhas de outono no vento sem direção Dormir em qualquer jardim Aflição nem vou mais sentir Se o segredo é se divertir, ai, ai Êta véio mundo louco Quer se destruir Adormeça, pois, assim Mais um verão Já lá se vai a sumir Por entre os dedos da minha mão E nada guardei pra mim