Lá ia eu viajando pra mais de semana Numa estrada de chão, indo pra Aquidauana Lua cheia no céu entre nuvens de bronze Tempestade cruel, já não vinha tão longe Deu meia noite, lá ia eu atrás de algum canto Onde pudesse ao menos não me molhar tanto Foi então que avistei, quase que por encanto Um portão todo preto e uma dama de branco Em sua simples morada, pediu que eu entrasse Ficasse essa noite até que a chuva passe Falou com jeitinho Depois daquele instante eu só lembro do vinho Das mais loucas danças e certos carinhos Grudou na lembrança ♪ Não sei se foi sonho ou se foi esse tal de quebranto Só sei que acordei ensopado sentado num banco Sob a velha figueira que está pra cair De uma curva qualquer, na velha estrada dos Buritis Sob a velha figueira que está pra cair De uma curva qualquer, na velha estrada dos Buritis A velha figueira que está pra cair Numa curva qualquer, na velha estrada dos Buritis Sob a velha figueira