E o mundo lá fora chora grita implora Finge que sorri Lá tem uma estrada de recordações Tudo o que vivi Tem o canto do vento, o cantar do lamento A cadeira do meu pai Tem a lua chorando, o café requentado Coisas que não voltam mais Deus que saudade danada do vento Por onde passa as folhas sempre lindas a bailar no ar Estou aqui sentada admirando o que é belo Vendo a lua iluminar abraçando a rua deserta Deus do universo, dos versos, das rimas Como é que pode duvidar da natureza Reponda então quem fez pra nós tanta beleza Quem deu ao ventre o poder de receber Ou conceber a criatura que é você Parece que a esperaça tá minguando Dando passagem o egoismo que impera Cabe em nos a oração do santo anjo Que a nossa mãe nos ensinou com devoção Santo anjo do Senhor meu zeloso e guardador Se a ti me confiou a piedade divina Sempre me regi, me guarde, me governe, me ilumina Santo anjo do Senhor meu zeloso e guardador Se a ti me confiou a piedade divina Sempre me regi, me guarde, me governe, me ilumina Tem o canto do vento, o cantar do lamento A cadeira do meu pai Tem a lua chorando, o café requentado Coisa que não voltam mais Santo anjo do Senhor meu zeloso e guardador Se a ti me confiou a piedade divina Sempre me regi, me guarde, me governe, me iluma (Santo anjo do Senhor meu zeloso e guardador) (Se a ti me confiou a piedade divina) (Sempre me regi, me guarde, me governe, me iluma) A cadeira do meu pai Tem a lua chorando O café requentado Coisas que não voltam mais Tem a lua chorando O café requentado Coisas que não voltam mais Santo anjo do Senhor